Em setembro de 1941, Philip Peters foi encontrado espancado até a morte em sua casa, em Denver, nos EUA. O que a polícia não conseguiu descobrir foi como o assassinato aconteceu. Todas as portas e janelas na casa de Peter estavam trancadas pelo lado de dentro, e não havia nenhum sinal de arrombamento. Parecia que o mistério permaneceria para sempre sem solução.

Eventualmente, a viúva e o filho de Philip Peter voltaram a viver na casa depois de uma internação hospitalar. Eles logo começaram a ouvir barulhos incômodos a noite. Até mesmo os vizinhos relataram ter visto luzes estranhas. Assim, a família passou a acreditar que a casa era mal-assombrada. E ainda havia o mistério que envolve a morte do Sr. Peters. A polícia respondeu a esses relatórios de sons fantasmagóricos procurando sua fonte pela casa, mas nada foi encontrado. A família, com medo, deixou a casa. No entanto, a polícia não estava disposta a deixar o caso de lado, tampouco comprar a teoria do fantasma começou a realizar uma vigilância.

Um dia, a vigilância valeu a pena. Quase um ano depois do assassinato, em julho de 1942, dois policiais em uma emboscada fora da casa viram algo se mover em uma janela do andar de cima. Eles correram para o sótão, onde viram um homem tentando desesperadamente se espremer em um pequeno espaço.

Puxaram-no e descobriram que ele estava vivendo em um minúsculo buraco quadrado na parede o tempo todo, às vezes fazendo incursões breves escadas abaixo para buscar comida e água. Embora o buraco fosse pequeno demais para a maioria dos homens, o homem foi capaz de se contorcer para caber ali. Descobriu-se que seu nome era Theodore Coneys, um sem-teto que estava vivendo no sótão há algum tempo. Philip Peters tinha o assustado enquanto roubava alimentos, resultando no assassinato inicial. Ele foi apelidado de Homem-Aranha, tanto para o comprimento estranho de seus dedos quanto para o longo período de tempo que passou vivendo no sótão.

Fonte: knowledgenuts